sábado, 15 de janeiro de 2011

Porto Seguro

Amigos, agora no inicio de Janeiro fiquei por 8 dias em Porto Seguro, local que foi o berço da História do Brasil. No entanto queria ressaltar alguns pontos que ali avistei.
Primeiro deles é que percebi que a maioria dos turistas que ali se encontravam não estava nem um pouco preocupados com a história do Brasil, estavam sim para curtir o que a Bahia de um modo geral oferece.
Quando fazíamos os passeios e os agentes de turismo falavam da história, incomodava a maioria dos turistas. Será que nós temos vergonha de ser brasileiros? Observei que os turistas estão mais preocupados em aproveitar o lazer, diferentemente de outros lugares que já visitei a onde encontramos até pessoas da localidade visitando os Museus ou Monumentos.
Um povo não pode ter vergonha de suas origens, assim também relembrar é viver, mesmo tendo total conhecimento da história devemos respeitar e apreciar o que restou da nossa história. Alem do mais tudo que existe preservado em Porto Seguro está bem vivo para todos verem.
Somos um país jovem e a nossa história ainda hoje busca sua própria identidade para sair da miséria e dos tristes escândalos políticos. Tão pouco se preocupa com a preservação da história.
Só existe uma consciência de quem somos na Copa do Mundo ai saímos deste casulo e nos tornamos brasileiros.
Fiquei muito triste por esse episodio, mas aproveitei bastante as muitas informações que me foram passadas e ainda pode comprovar bem de perto.
Recomendo aqueles que ainda não conhecem para quando tiverem uma oportunidade ir conhecer. No entanto se vistam do espírito de brasileiro para apreciar nossa história e a beleza daquele lugar.

ML Santa`Ana

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tudo nesta vida passa

Agora quero olhar o futuro e como rosas perfumadas quero sentir o cheiro da vida novamente.
Eu estava lá no silêncio do meu canto sentindo a vida passar.
Tudo é tão frágil, ao olharmos em volta e percebemos que somos apenas mais um figurante da vida.
Eu não pedi para viver, sou fruto de uma relação entre o homem e uma mulher e, dai nasci.
Então tínhamos vida, agora não temos mais.
Quando percebemos que nada somos diante da fragilidade da vida, ficamos parados e inquietos a esperar que o tempo faça alguma coisa, ou devolva a alegria de viver para que se possa olhar a perseverança da formiga ou apreciar a ternura da borboleta.
O inconsciente me procura, eu já nem sei mais quem sou, por mais uma vez a vida resolveu me por à prova, de quem é a culpa? Agora já não interessa mais de quem é a culpa, preciso ver, mas já não tenho olhos, eu sei o que a angústia faz, vai nos deixando anestesiados com paralisação e sem movimento de ação.
Parece ainda não ter passado, existe uma sensação de impotência sentir que nada podemos fazer.
Mas entendi que a vida continua!!

11/01/2011
ML Sant`Ana